De CLT para PJ: como fazer a migração?
O PJ deve cuidar ainda mais da organização financeira para garantir uma aposentadoria tranquila
O mundo está passando por transformações e o mercado de trabalho atual é tão flexível quanto as novas profissões que surgiram nas últimas décadas. Com as mudanças nas relações de trabalho, muitos profissionais que eram contratados em regime CLT estão aceitando a possibilidade de trabalharem como pessoa jurídica (PJ).
Neste novo cenário estão incluídos ainda os trabalhadores que decidem empreender em startups e pequenos negócios e, com isso, passam a ter que se preocupar com as obrigações burocráticas de gerir o próprio negócio.
Quem está migrando para este modelo, seja por conta própria ou prestando serviço para alguma empresa, costuma ter muitas dúvidas sobre benefícios, deveres e outras questões como aposentadoria.
Atentos às mudanças da sociedade, nós da MetLife vamos ajudar você a tirar algumas dúvidas sobre a vida de PJ.
Abrindo uma empresa
Seja para assinar contrato com uma empresa ou para investir no próprio negócio: ao virar PJ, você deve abrir uma empresa em seu nome. Para isso, é preciso ficar atento à documentação necessária.
Se quiser ser um Micro Empreendedor Individual (MEI), o processo é mais simples. No entanto, o ganho anual máximo permitido é mais baixo. Para outros modelos de empresa, procure a Junta Comercial da sua cidade e informe-se sobre a documentação e os processos necessários.
É necessário realizar uma busca na Junta Comercial e verificar, por exemplo, se o nome de sua empresa já não pertence a outra.
Como ficam os benefícios?
Se você trabalhou a vida todo como CLT, saiba que na migração para um contrato como PJ provavelmente vai perder alguns benefícios como o 13º salário, por exemplo, além das férias, plano de saúde e o FGTS.
No entanto, há empresas ainda oferecem aos contratados como PJ alguns desses itens, como o 13º. Antes de aceitar a proposta, faça uma comparação e verifique se o salário oferecido vai suprir ausência de todos esses benefícios. Em geral, é o que acontece.
Organização financeira é indispensável
Como já explicamos, quem assina contrato como PJ para trabalhar em regime fixo com alguma empresa pode conseguir manter benefícios como o 13º salário. No entanto, para os autônomos essa possibilidade não existe.
Se é o seu caso, as palavras são organização e planejamento. Reserve mensalmente uma parte do que ganha para conseguir tirar férias, por exemplo. Ou para garantir o pagamento das despesas extras de fim de ano, como impostos e matrícula da escola dos filhos.
É fundamental garantir uma reserva de emergência, e recomendável fazer um seguro de vida e acidentes pessoais, afinal, você e a sua família precisam de uma garantia caso aconteça algo que te impeça de trabalhar por algum tempo.
Pagar um plano de saúde e um plano odontológico também é importante, já que o contrato como PJ não garante esses benefícios. A boa notícia é a maioria das operadoras concede descontos para quem possui CNPJ.
Invista na sua aposentadoria
Outro fator que deve ser avaliado com atenção por quem está migrando para a vida de PJ é a contribuição para a Previdência Social que traz benefícios como a aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, por invalidez, auxílio doença, salário maternidade, pensão por morte, entre outros.
Em um contrato com regime CLT, a empresa recolhe do seu pagamento mensal um valor que é transferido para o INSS. Como PJ, essa responsabilidade passa a ser sua.
Por isso, ao abrir uma empresa, é recomendável contratar o contador que ficará responsável pelos formulários, entrega da declaração do Imposto de Renda da sua empresa e da pessoa física, entre outras obrigações.
É fundamental ficar por dentro de todas as questões burocrática para não enfrentar problemas no futuro.
Investir em uma previdência privada e um seguro de vida e acidentes pessoais é uma ótima opção para garantir um futuro tranquilo. A MetLife tem opções de planos para os mais diversos tipos de pessoas e empresas.
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