Cultura da empresa pode estimular os funcionários a continuar estudando
Investir em aperfeiçoamento é bom para os empregados e empregador
Excesso de tarefas, rotina atribulada, trânsito complicado para chegar ao trabalho e o dinheiro que não sobra no final do mês. São tantos os empecilhos para quem já está no mercado e decide se aperfeiçoar que muitas vezes o resultado é a desistência.
Todos perdem com o impasse! De um lado, nem sempre é fácil encontrar entre os colaboradores alguém com nível de qualificação compatível com as exigências de um cargo; por outro, é muito cansativo inserir uma pessoa alheia à cultura corporativa a uma produção com a qual ela ainda não tem familiaridade. O ideal é reunir em um só profissional know-how corporativo e alto padrão de conhecimento técnico.
Estudo da MetLife indica tendência
A MetLife acredita que, à medida que o crescimento econômico do país se fortalecer, as empresas no Brasil precisarão se esforçar para criar locais de trabalho capazes de atender às necessidades dos funcionários.
E uma forma de valorizar os colabores é justamente investindo em sua qualificação. Os colaboradores, no entanto, também devem perceber a importância de elevar o nível de especialização na empresa onde atuam. É uma via de mão dupla, mas o empregador pode sim estimular os colaboradores a perceber a importância da profissionalização.
Comunicação
O primeiro passo é conscientizar. Informações via Intranet, grupos de WhatsApp corporativo e palestras são imprescindíveis para promover o engajamento. Concomitante com a comunicação, deve-se disponibilizar um formulário para que os interessados manifestem o desejo de realizar um curso de especialização, informando o orçamento necessário para o investimento e o número de horas/aula.
Desta forma, o RH da empresa pode avaliar a disponibilidade para o financiamento do curso, bem como a melhor forma do funcionário acompanhar as aulas sem causar prejuízos na produção diária.
Desempenho exemplar
Os beneficiados, no entanto, devem apresentar como contrapartida um bom desempenho, comprovado, por exemplo, através de relatórios de atividades ao final de cada semestre ou módulo e, claro, de boas notas.
Parcerias
Uma boa ideia para os empregadores é realizar parcerias com instituições de ensino, para que o horário do curso não prejudique o rendimento do profissional. Entre as opções, estão aulas que coincidam com os horários livres dos turnos de trabalho ou que sejam ministradas em dias mais tranquilo.
Quem pretende conciliar trabalho com estudo, no entanto, deve ficar atento à quantidade e, claro, qualidade das horas de descanso. Uma empresa que invista na especialização técnica, no entanto, também deve focar na organização e rotina, para não ser afetada pelas ausências esporádicas do funcionário/estudante.
Incentivo profissional
Normalmente, o profissional que sonha se aprimorar tem ambição de subir na empresa ou deseja mudar de função. Mas é importante que o colaborador perceba a possibilidade de algum tipo de ascensão ou realocação para se motivar a estudar, o que pode ser demonstrado através de novos desafios, por exemplo. Esta cultura corporativa auxilia no crescimento de profissionais de futuro e ainda retém talentos.
Em seu relatório, a MetLife constatou que o panorama do emprego no Brasil está mudando, como em todo mundo, aliás. Embora a produtividade continue a ser uma prioridade fundamental, empregadores buscam construir locais de trabalho que atendam às diversas necessidades de seus funcionários por meio de uma estratégia de benefícios otimizada.
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