Herança: qual a forma mais inteligente de lidar com esse capital?
Estabelecer objetivos e avaliar os bens com ajuda de um profissional é indispensável
A perda de um ente querido é sempre um episódio doloroso para a família. Muitas vezes é preciso ainda lidar ainda com procedimentos burocráticos complicados, como a partilha dos bens de uma herança.
Com nossas rotinas cada vez mais corridas, fica ainda mais difícil deixar as múltiplas tarefas de lado por alguns dias para resolver estas questões. No entanto, quando há herança, é fundamental dedicar tempo e atenção aos processos para que a lei seja cumprida e nenhum beneficiado saia prejudicado.
Além das dúvidas burocráticas, muitos beneficiários não sabem o que fazer com o capital herdado. Nós, da MetLife vamos explicar como usar de forma inteligente os recursos de uma herança.
Quem tem direito a uma herança?
Uma pessoa pode deixar seus bens para quem escolher por meio de um testamento. No entanto, filhos e cônjuges são os principais beneficiários legais. De acordo com o Código Civil Brasileiro, mesmo que haja testamento, dois terços dos bens da herança serão partilhados entre filhos e cônjuges caso eles sejam herdeiros naturais.
Caso não exista um testamento, mas os herdeiros sejam legalmente responsáveis e entrarem em acordo sobre a partilha dos bens, o processo pode ocorrer sem interferência da justiça.
Em outras situações, será necessária a realização de um inventário, no qual serão levantados todos os bens que foram deixados. Seja qual for o caso, é indispensável consultar um advogado que possa ajudar a resolver todos os trâmites legais.
Recebi uma herança, e agora?
Diversos bens podem compor uma herança, como imóveis, carros, jóias, obras de arte ou até mesmo dinheiro investido. Depois de receber a herança, o primeiro passo é procurar um profissional para ajudar você a avaliar o valor dos seus novos bens.
Não tenha pressa! Caso contrário, você pode vendê-los por valores abaixo do mercado e perder dinheiro. É importante ressaltar que é preciso declarar os bens recebidos à Receita Federal.
Definir objetivos é fundamental
Depois de resolver todos os trâmites legais, é hora de decidir o que fazer com os bens. Quem herda imóveis, por exemplo, pode optar por vender, alugar ou até mesmo usar como moradia.
Já os herdeiros de empresas devem escolher se vão assumir o negócio ou vendê-lo a outra pessoa. Joias, carros e obras de arte podem ter alto valor de revenda, mas muitos herdeiros optam por guardar esse tipo de bem por razões afetivas.
O importante é definir objetivos e levar em conta o seu momento de vida. Se você está endividado, vender os bens para quitar as dívidas pode ser uma solução. Dependendo do valor, esse dinheiro extra também pode ajudá-lo a realizar um sonho antigo, como uma viagem ou um curso no exterior.
Investir o dinheiro de olho no futuro também é uma excelente alternativa. A escolha do investimento, porém, deve estar relacionada à quantia de dinheiro que recebeu e dos sonhos que você quer realizar. Procure um assessor de investimentos para ajudar você a identificar as melhores oportunidades.
Tags: