Carro: não considere como patrimônio nem investimento

Depreciação anual e gastos com IPVA e seguro, fazem o carro passar longe de ser considerado uma opção de investimento

Não importa quanta praticidade seu carro traz para você no dia a dia, seja para ir para o trabalho, levar os filhos na escola ou passear com a família. A verdade é que carro não é um investimento e nem deve ser considerado um patrimônio. Se você ficou curioso para saber o porquê, a MetLife te explica os motivos pelos quais você não deve considerar seu carro sob essa ótica. 

Por que o carro não é um investimento?

Quando investimos dinheiro em alguma coisa, temos a grande expectativa de ter um bom retorno financeiro, depois de um certo tempo. Com o carro não acontece isso, por um simples motivo: os carros sofrem depreciação com o passar dos anos. Tudo que perde seu valor depois da compra não é considerado investimento. 

Vamos a um exemplo prático: suponha que você compre um carro zero km por R$ 80 mil. Somente no primeiro ano, ele sofre uma depreciação de cerca de 15% a 20% do seu valor de compra. Essa média continua nos próximos anos de uso do veículo, ou seja, se depois de 3 anos você resolver vendê-lo, certamente, não vai vender pelo preço que comprou. 

Carro também não é patrimônio

Seu carro também não deve ser considerado um patrimônio, pelo simples motivo de sofrer uma alta desvalorização com o tempo de uso. A lei considera que, para algo ser considerado um patrimônio, deve haver uma valorização depois da compra, com o passar dos anos.

Uma casa, por exemplo, é considerada um patrimônio. Suponha que você comprou um apartamento por R$ 500 mil. Depois da aquisição do imóvel, houve diversas melhorias no bairro e o mesmo cresceu bastante com novos empreendimentos e todo tipo de comércio por perto. Se você resolver vendê-lo, seguramente, pode vender por até o dobro do preço que comprou. Isso é um investimento. 

Carro é considerado um bem

Está vendo como o carro não pode ser considerado um tipo de investimento e nem patrimônio? Pelo contrário, pois o carro, com o passar do tempo, só vai te dar mais despesas, além do IPVA e seguro, que precisam ser pagos todos os anos, se você quiser andar tranquilo. 

Além das despesas de praxe que um carro traz com ele, você não deve se esquecer dos eventuais custos de manutenção preventiva ou corretiva que você pode ter. Na verdade, o carro simplesmente deve ser considerado um bem que você adquiriu e nada mais do que isso. 

Agora que ficou claro os motivos pelos quais você não deve considerar seu carro como um investimento ou patrimônio, que tal investir de verdade em algo que seja rentável?